Vamos um dia embriagar-nos
como velhos conhecidos
no crepúsculo dum dia quente
Vamos reconhecer-nos ainda
nos gestos e nos cheiros
E com o passado a alongar-se
O presente impraticável
E o futuro tão tabu
eu não sei de que falaremos
nesse dia.
(há-de safar-nos do embaraço
a rapidez com que o crepúsculo passa)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário