O besouro desastrado
roda roda roda sobre si mesmo
esfregando-se em círculos pelo chão
vítima das largas costas
para curtas patas.
A rapariga solícita
ao recolhê-lo em concha
para o largar- voa!
Há-de afligir-se
ploc! roda roda roda.
Finalmente.
Abre asas surpreendentes
Que até o besouro
tem direito de voar.
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1 comentário:
teremos formas estranhas, que em mal altura nos atraiçoam e nos deixam de patas para o ar.
mas ao menos podemos dizer:
"não é defeito!! é desfeitio!"
as vezes somos tropegos, so porque sim...
não é? ;)
m
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