No ovo estrelado
reavivo a minha infância
ao Domingo
a pergunta
Quantos queres?
Eu quero no meu enterro
amigos em azul marinho
recitando nobre prosa
música solene tocando.
Os meus cães uivando
Gatos enrolados e alheios
Quero flores silvestres
em esquife humilde.
E enquanto se projecta
a minha morte
O som ritmado e metálico
do vizinho aparando as unhas.
Eu quero as minhas cinzas
revolvendo a terra
Do que resta de mim
há-de brotar uma árvore.
E ovos?
Quero um.
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1 comentário:
nunca me perguntaram quantos ovos queria ao almoço...
o meu enterro? morrê-lo-ei
m
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