segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Ao balcão

A tua exuberância atrai os olhares do par em ângulo recto e tu explicas.
Qualquer coisa entre os homens fracos terem necessidade de controlar e as mulheres inteligentes evitarem relações. Olhas o nosso par e eu confirmo. Eles falam? Não! Ficam calados, cada um virado para si (mexes os talheres para exemplificar).
É nisto que dá.
Claro que, para ti, nós somos das inteligentes.
Tu completamente mulher vulcão, femme fatale. Eu enternecida, que não me lembrava que és mais frágil de bebida, que a sangria te acentua o dramatismo.
Tu a mirar-me do salto da tua bota. Sais à noite de sapatilhas?
Eu ainda a lembrar-me daquele Verão inteirinho em que gostei a sério do filho do fruteiro enquanto tu beijavas o nadador salvador.
E toda a equipa masculina do futebol de praia.

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