sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Ou por isso mesmo

Quando o meu Tio ficou doente, encontrei uns versos da Sophia de Mello Breyner que recortei e guardei.
Na altura, tal como agora, eu não era muito conhecedora da sua poesia.
Desinteressava-me a ideia de uma pureza helénica, uma poesia de elevação e métrica que achava rígida para as minhas ideias de liberdade de expressão.
Há pouco tempo reencontrei esse recorte.

Apesar das ruínas e da morte,
Onde sempre acabou cada ilusão,
A força dos meus sonhos é tão forte,
Que de tudo renasce a exaltação
E nunca as minhas mãos ficam vazias.


Este é o meu caminho.
 

1 comentário:

Anónimo disse...

...


um beijinho

m