Acordo em sobressalto e estou deitado
numa rede fina à sombra de japoneiras;
alguém me embala com terna devoção
e mãos brancas de lixívia e frieiras.
Cerro os meus olhos aos raios do sol forte
que a densa folhagem teimam atravessar;
atravessam também minhas pálpebras finas,
invadem-me suores frios e vontade de mudar.
Ali sentados na pedra envolta,
do que foi uma cameleira para mim,
comemos maçãs e bebemos água fresca.
Saciados, só eu mais fresco e mais feliz,
volto à rede onde o sol agora sabe bem.
E suavemente perco-me de mim.
numa rede fina à sombra de japoneiras;
alguém me embala com terna devoção
e mãos brancas de lixívia e frieiras.
Cerro os meus olhos aos raios do sol forte
que a densa folhagem teimam atravessar;
atravessam também minhas pálpebras finas,
invadem-me suores frios e vontade de mudar.
Ali sentados na pedra envolta,
do que foi uma cameleira para mim,
comemos maçãs e bebemos água fresca.
Saciados, só eu mais fresco e mais feliz,
volto à rede onde o sol agora sabe bem.
E suavemente perco-me de mim.
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