Está nevoeiro e seguimos pela praia, desviando o caminho um do outro de seixos e pedras maiores, a preocupação e o zelo de sempre. Nas alturas em que te adiantas, eu admiro-te a vitalidade, reconheço-te o jeito de andar, mãos atrás das costas.
No crepúsculo de Verão, o silêncio para a vista das árvores, das flores, adivinha-se o mar ao longe nestes dias.
Quando eu morrer, quero ser cremado. As minhas cinzas ali debaixo daquela oliveira.
Sim. A oliveira que plantámos. Sim.
Está nevoeiro e seguimos pela praia, desviando o caminho um do outro de seixos e pedras maiores, a preocupação e o zelo de sempre. Caminhamos ainda juntos na orla do mar. No meu sonho.
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