Aborrecida com a distância, ela suspira do país estrangeiro.
- Não ando bem. Falta-me paz de espírito.
- O que queres dizer com paz de espírito?
- Pintar as unhas, ir ao cabeleireiro, fazer a depilação. Já não tiro o buço há dois meses. Essas coisas normais.
Eu vai não vai para contar a história de ontem.
Uma rapariga giríssima de traços fortes com buço.
O amigo do amigo a meter conversa.
- Tens o segundo melhor buço que já vi.
Eu vai não vai não conto, por respeito à paz de espírito.
A rapariga do buço, dizem, virou o buço e foi-se embora.
- O primeiro melhor era o da Frida.
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1 comentário:
às tantas faltam-nos as coisas das quais não sabemos o nome.
e se quisermos filosofar, por não sabermos o nome delas não as conseguimos ter. não as sabemos.
sensação de pernas irriquietas ;)
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