Fora de horas, um mês e quatro dias de diferença não é tempo suficiente para a inquietude que nos aproxima.
Somos duas mas até parecemos menos.
Os nossos olhos falam sempre mais do que queremos e os meus olhos que se fecham vêem os teus olhos que se fecham.
A estrada é sempre igual e eu luto contra o meu sono para te manter acordada.
-Conta-me como é ter um filho.
-Parece que tens um isqueiro aceso a queimar-te por baixo. Isso é a cabeça e depois já não custa nada.
(Stop)
Remediamo-nos com pouco, uma hora de descanso, café com leite e blueberry muffins.
Estou em trânsito. Não dou bons-dias e evito os espelhos. Eyeliner e olheiras.
Preciso de um banho para ser uma pessoa outra vez.
(Stop)
É Domingo, está vento. Estou de volta e os acentos também.
Obrigada pela solidariedade de uma noite em claro.
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