Vamos morar numa cabana num lago na Ásia.
Seremos amantes indiscretos e a rodear-nos teremos montanhas rochosas que vão abafar os teus suspiros e as minhas gargalhadas.
Vamos comer com as mãos ou com os pés e boiar durante uma boa parte do dia sem pensar no grande nada, só seguir as nuvens.
E tu podes dar-me de presente um paradoxo: a ternura de um trompete a soprar música ao meu coração.
E eu vou ter olhos em bico que me farão parecer bastante enigmática. E poderei dar-te os nossos bebés em gritos silenciosos e eles serão gordos e rosados, cheios de saúde e de expectativas.
Vamos viver violentamente um amor calmo.
Um dia, se me chateares muito, empurro-te à traição e vais conversar com os peixinhos.
Este é o meu primeiro post sobre viagens. Talvez se sigam outros.
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